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25 de junho de 2015 Clube é condenado e deve pagar R$ 29,2 mil a jogador que pedia R$ 1,9 milhão

Sentença foi dada pelo juiz Paulo Roberto Vieira Rocha, titular da Vara do Trabalho no município de Sousa, no caso que envolve o atacante Júnior Mineiro e o Sousa. Decisão final deve sair no fim do mês

TRT-PB
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O Sousa foi condenado pelo juiz Paulo Roberto Vieira Rocha, titular da Vara do Trabalho no município de Sousa, e vai ter que pagar cerca de R$ 29,2 mil ao jogador Júnior Mineiro. Ele pedia R$ 1,9 milhão. A quantia é referente a indenizações pedidas pelo jogador, que acionou a Justiça por, segundo ele, ter sofrido danos morais, demissão sem justa causa e não ter recebido salários enquanto era contratado do clube, no início deste ano. O juiz deve proclamar a sentença final até o fim deste mês.

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Segundo informações da Vara do Trabalho em Sousa, a sentença do processo foi dada no dia 10 deste mês. Nela, o juiz acolheu a denúncia em parte e o Sousa foi condenado a pagar um total de R$ 29.234,82, referentes à indenização do jogador e de custos processuais.

Através dos advogados, o jogador Júnior Mineiro pediu embargos de declaração, instrumento utilizado para prorrogar o prazo antes da proclamação da decisão, para que fosse feita uma analise da sentença.

Ainda segundo a Vara do Trabalho em Sousa, o juiz Paulo Roberto Rocha deve proclamar a sentença até o fim deste mês, abrindo um prazo de oito dias para que o Sousa ou Júnior Mineiro possam recorrer.

Ao Portal Correio, o presidente do Sousa, Aldeone Abrantes, disse que o clube vai procurar pagar ao jogador, mas se esquivou quando foi questionado sobre um possível recurso no processo.

“É procurar pagar. Não tenho muito a declarar [sobre um possível recurso]. A questão esta enregue aos advogados”, disse Aldeone.

Relembre o caso

No processo, o jogador alegou que recebia R$ 4 mil mensais como salário, mas que o que constava na carteira de trabalho eram anotações de um salário mínimo. Júnior alegou também que foi contratado no dia 15 de dezembro de 2014, mas o registro na carteira foi feito inicialmente no dia 2 de janeiro deste ano.

O jogador também atestou que foi demitido sem justa causa, com o contrato extinto por falta de pagamento dos salários, e que não teria recebido os pagamentos de fevereiro e março por ter se machucado, mesmo ainda tendo contrato vigente.

Segundo o jogador, ele não teria recebido verbas rescisórias após ter sido demitido e que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) não havia sido depositado pelo clube.

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