Carlezzo explica ainda que a Lei Pelé ainda dá a possibilidade dos clubes optarem ou não por se vincularem a uma federação ou até a própria CBF. O diretor jurídico também diz que não a intenção nunca foi uma ruptura com a CBF, mas que neste momento não há como recuar sobre a decisão de jogar a competição. Ela está pronta.
“Somos uma Liga independente, e a Lei Pelé permite isso. O único requisito que a lei diz sobre a constituição de novas ligas, é que elas comuniquem a sua existência para a CBF, e isso nós fizemos. A intenção nunca foi uma ruptura, era para fazer em colaboração, solicitamos o enquadramento no calendário das competições. Mas nesse momento, não há condições de recuar. A logística está pronta, a escala de árbitros definida”, comentou ele.
O diretor jurídico da Primeira Liga ainda lança um desafio sobre a proibição da criação da competição e diz que não teme possíveis retaliações ou punições por parte da CBF. Carlezzo também espera que essa atitude seja um início para uma possível liga nacional, em um futuro breve.
“Desafio que me mostrem na Lei Pelé onde está uma proibição dos clubes criarem uma liga e onde está que eles precisam da autorização da CBF. A questão é que isso é uma coisa nova, por isso assusta, mas estamos seguindo o que está lá, e assim não acredito que alguém possa nos punir. Espero que em um curto espaço de tempo uma liga nacional seja criada”, finalizou.
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