Parma, clube que teve falência decretada e que ocupa a última colocação da primeira divisão do Campeonato Italiano, foi colocado à venda nesta segunda-feira por preço de saída de 20 milhões de euros (R$ 65,5 milhões).
O valor foi autorizado pelo juiz responsável pelo caso envolvendo o time campeão da Copa da Uefa em 1994/1995 e 1998/1999. Pietro Rogato considerou propício o parecer emitido pelo comitê de credores, e autorizou a venda por esta quantia até 6 de maio.
Caso não seja feito depósito do valor até a data inicialmente estipulada, haverá novas ofertas de venda com preço 25% menor, em 12, 18, 22 e 28 de maio. O Parma foi declarado como falido um mês atrás, com dívidas avaliadas em 74 milhões de euros (R$ 242,6 milhões), que teriam que ser pagas pelo novo comprador, já que os 20 milhões de euros da aquisição seriam apenas pela marca esportiva.
A situação financeira do Parma vem se deteriorando rapidamente nos últimos meses, e a crise chegou ao ápice em 18 de março, com a prisão do ex-presidente e proprietário, Giampietro Manenti, por lavagem de dinheiro.
O dirigente comprou o clube pelo valor simbólico de 1 euro, junto a Tommaso Ghirardi, e prometeu injetar dinheiro para organizar as finanças, o que nunca aconteceu.
Segundo o regulamento esportivo do futebol italiano, caso o novo dono consiga pagar as dívidas, o Parma será salvo, provavelmente disputando a segunda divisão do Campeonato Italiano. Caso contrário, o clube terá que ser refundado, participando inicialmente da quarta divisão do país.
Terra
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