Campinas, SP, 08 (AFI) – O futebol brasileiro perdeu mais uma personalidade. Faleceu nesta quarta-feira, em Campinas, o ex-atacante e ex-treinador Paulo Leão. Ele não vinha bem de saúde já fazia alguns anos e estava internado no hospital da Unicamp. Seu corpo será enterrado nesta quinta-feira, mas a família ainda não confirmou horário e local do enterro.
Paulo Leão foi um atacante de destaque nos anos 1950/70 e, como treinador, dirigiu vários times do Brasil entre os anos 1970/90.
ATACANTE DE SUCESSO E REVELADOR DE CRAQUES
Em Campinas trabalhou nas categorias de base de Ponte Preta e Guarani, além de ter dirigido interinamente estes dois times. Em 1996, no Guarani, lançou o volante Mauro Silva, no Guarani. Mauro Silva que seria um destaque da Seleção Brasileira e campeão do mundo em 1994. Na Ponte Preta trabalhou com craques como Carlos, Oscar e Polozi.
Batizado Paulo Gracindo Leão, tinha 76 anos e foi revelado pelo Guarani onde se destacou como um centroavante que sabia se posicionar e fazer gols. Depois chegou ao Palmeiras e conquistou títulos, sendo campeão paulista em 1963. Era um matador de primeira linha. Certa vez num jogo, marcou cinco gols e um jornalista que tinha brigado com ele comentou sobre ele o seguinte:
“Fez só os gols e mais nada”.
Do Palmeiras foi negociado com América Carioca que era time grande na década de 1960. No final de carreira vestiu as camisas do Botafogo de Ribeirão Preto, Ponte Preta e encerrou a carreira na Francana, passando a ser treinador bastante requisitado no interior paulista e no Paraná.
ANDANÇAS PELO BRASIL
Como treinador, além de Ponte Preta e Guarani, Paulo Leão dirigiu vários times como Maringá-PR, Operário de Ponta Grossa-PR, Avaí-SC, Botafogo, Palmeiras de São João da Boa Vista, Francana, Uberaba-MG, Moto Clube-MA e vários outros
Radicado em Campinas, nos últimos anos Paulo Leão vinha trabalhando como corretor de imóveis até adoecer-se. Antes de ser internado no hospital da Unicamp, Paulo Leão chegou a passar dois anos residindo em um asilo no bairro Jardim Proença, bem perto dos estádios dos maiores rivais da cidade: Brinco de Ouro, do Guarani, e Majestoso, da Ponte Preta.
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