Política e esporte, com destaque para a ligação com o futebol. Ingratas urnas. Mas não para quem tem muito dinheiro para gastar.
Será que causa alguma surpresa o fato de Marconi Barretto (PSDB), presidente de Globo, ter entrado na política?
Barretto, que prometeu colocar o Globo entre os 20 melhores do Brasil em cinco anos, é o novo prefeito de Ceará-Mirim.
Ele obteve 22.860 votos, nada menos que 55,87% dos votos. O homem do gás pela metade do preço.
Desde o começo, apesar de negativas tímidas, estava na cara que era isso que ele queria.
Muito provavelmente, como acontece com quase todos, o futebol vai ser, aos poucos, relegado a segundo plano.
Decepção grande os votos de torcedores de ABC e América.
O ex-atleta Ivan(foto), ídolo da Frasqueira por muitos anos, não se elegeu vereador. Obteve apenas 182 votos.
Lembro do caso de Marinho Chagas que, em 1982, também não conseguiu votos suficientes para se eleger à Câmara.
Pelo lado do América, apesar de ter Paulinho Freire, tradicional dirigente do clube, reeleito, o fogueteiro, promotor de eventos, sempre presente na vida do América, Augusto Varela, ficou de fora. Ele obteve 1.251 votos.
O colega da imprensa, Jackson Capixaba, candidato do Solidariedade, ligado ao futebol, conseguiu 900 votos.
A exemplo de Hélio Câmara (radialista) e Levi Araújo (radialista), ligados ao futebol, que também não conseguiram em tempos passados.
Do rádio esportivo, se não me engano, apenas Souza Silva se deu bem nos idos dos anos 1980, sempre ao lado de Henrique Alves.
Ainda de ligação com o esporte, o professor Fúlvio Saulo, ex-presidente da Federação Norte-rio-grandense de Futebol, conseguiu a expressiva votação de 1.711 votos. Ele concorreu pelo Solidariedade.
Coincidentemente, na cidade de Caicó, que teve Álvaro Dias eleito vice na chapa de Carlos Eduardo (todos dizem que ele vai assumir quando chegar as eleições para governo), o vereador Lobão se reelegeu para mais um mandato.
O Coríntians de acabou, mas seu presidente continua colhendo frutos na mídia que o futebol dá – boa ou má. Foram 1.016 votos.
Em Goianinha, o Cal, vereador de muitos serviços prestados, e não só pelo futebol, presidente do Palmeira, se reelegeu.
nominuto/edmosinedino
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