“O jogador profissional é um trabalhador que depende do seu estado físico em condições ideais para exercer seu ofício a contento. A logística feita pela diretoria do Icasa foi ineficiente. Deixar os jogadores à própria sorte, deitados no chão de um hotel, é inadmissível”.
Com essas palavras, Marcos Gaúcho, presidente do Safece (Sindicato de Atletas de Futebol do Estado do Ceará), justificou a decisão da entidade em entrar com uma denúncia contra o clube de Juazeiro do Norte junto ao TJD (Tribunal de Justiça Desportiva).
No último fim de semana, fotos dos atletas dormindo no chão de um hotel em São Paulo circularam pelas redes sociais, gerando revolta entre a classe de jogadores.
Entenda o caso
No último sábado, 9, a delegação do Icasa tinha voo marcado para as 14 horas, a partir do Aeroporto de Guarulhos (SP), com destino ao Maranhão.
A diretoria deslocou o grupo para um hotel nas proximidades do aeroporto às 6h20 da manhã. Como o sistema de check in inicia após às 12h, os jogadores seriam obrigados a esperar por pelo menos 6h. Cansados, resolveram dormir no chão de uma sala desocupada do hotel.
O presidente do Icasa, França Bezerra, repassou a responsabilidade do ocorrido para a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
“Quem marca as passagens e o hotel é a CBF e não nós. Estávamos sabendo que não haveria hospedagem e por isso conseguimos um espaço no hotel para os jogadores descansarem. Os atletas teriam de esperar no aeroporto.
safece
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