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17 de agosto de 2015 Vem briga…FNF promete ir à Justiça pelo JL

Em audiência pública, a federação prometeu não cumprir a determinação do governo do estado para desocupar as dependências do estádio


Por Redação

Presidente da FNF, José Vanildo, diz que a federação não deixará o JL (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar)
Presidente da FNF, José Vanildo, diz que a Federação não deixará o JL (Foto: Alberto Leandro/PortalNoar)

A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) promete não cumprir a determinação do governo do estado para desocupar as dependências do estádio Juvenal Lamartine, que administra há décadas. O anúncio foi feito durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (17), na Câmara Municipal de Natal.

“A Federação não vai atender e será judicializado. Não conhecemos qual o projeto do governo e o que discutimos é esse imediatismo do ato em retirar de lá uma entidade que acolhe os times da cidade. Nunca recebemos recursos públicos para manter aquela estrutura”, declarou o presidente da FNF, José Vanildo.

Na ocasião, Vanildo apresentou um projeto elaborado pela federação para recuperação do estádio do bairro do Tirol e defendeu a junção de ideias para se chegar a um consenso. A FNF não tem recursos para executar o projeto.

O governo deu 30 dias para que a FNF desocupe o estádio. Depois de alguns dias de resistência, a federação tem até o dia 7 de setembro para deixar o imóvel.

Procuradoria promete multiuso

A procuradora do Patrimônio e Defesa Ambiental do Estado, Marjorie Madruga, afirmou que o patrimônio histórico do JL será mantido e que o estádio do bairro do Tirol terá múltiplas finalidades.

“Está sendo projetada a recuperação de toda a parte histórica, a fachada original e a arquibancada de honra feita de madeira. Nada será demolido. O gramado será mantido. A prática esportiva continua equipada para outros esportes. Será um estádio multiuso, inclusive para atividades culturais”, explicou.

Vereadores, procuradores do estado, representantes de clubes de futebol, jornalistas e populares estiveram presentes no debate que foi proposto pelos vereadores Paulo Freire (PROS) e Hugo Manso (PT).

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